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[30 maio, 2006]


Carlos Valentim e eu


Hoje é 30 de maio, aniversário desse meu especial amigo Carlos Alberto De Valentim, o "homem da Kombi".
Em outubro de 1998 estivemos numa viagem de aventura até o Círculo Polar Ártico, sendo a Kombi nosso minúsculo dormitório, cozinha, etc.
Foram mais de 7.000 km em 33 dias, percorrendo ótimas estradas da Bélgica, Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia, Áustria, Eslovênia e Itália.
O objetivo do projeto foi conhecer e vivenciar a casa do Papai Noel em Rovaniemi, lá na Lapônia, no Círculo Polar Ártico com todo sucesso, muitas fotos, muito frio e histórias quentes.


POSTADO POR:EL SOLITÁRIO PATAGÔNICO
às [3:45 PM]


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[27 maio, 2006]





Caro leitor:


Determinada revista especializada em motociclismo sugeriu ao seu editor, baseando-se em minha aventura e ao fato de ser eu aviador, escrever sobre dois temas distintos e ao mesmo tempo, surpreendentemente, com muitas coisas comuns entre ambos. Tais temas são: - motocicleta e avião! Isto ocorreu em outubro de 2005 num evento aqui em São Paulo.
Passados alguns meses, eu mesmo redigi um texto remetendo-o à tal revista, que até a presente data não retornou com a possibilidade de publicá-lo.
Aos amigos que me distinguem com sua atenção, aqui vai o texto:
Você, feliz motociclista de muitas estradas, de muitos encontros e histórias, de muitas aventuras e quedas bem contadas, sabe de sobra, como eu, o intenso prazer de pilotar sobre duas rodas.
Eu sou novato nesta família de estradeiros do bem, - com apenas cinco anos de poeira, porém, já com alguma história para contar.
Imagine-se agora você, poderosamente, como num passe de mágica, dentro de uma máquina voadora no espaço, na plenitude de um novo sonho: pilôto de avião! Já pensou em quantas novas experiências e emoções teria para nos contar? Pois bem, eu, Juarez, sou esta pessoa "ao contrário", ou seja, de pilôto profissional de avião (Boeing), com mais de vinte mil horas de vôo saltei de pára-quedas e caí sentado justamente em cima de uma motoneta, concretizando um antigo sonho: - motociclista! Que emoção! Ainda bem que sobrevivi, para contar a história desta minha primeira queda.
E por falar em queda: de moto ela é rápida, pois já se está bem próximo do solo; porém "lá de cima" demora um pouco mais...
Comandar um Boeing é um trabalho em solitário e de constante tensão, comparável eu diria àquele de pilotar uma moto por estrada desconhecida, onde a todo momento os perigos estão de plantão. A alta tecnologia aeronáutica nos contempla aeronaves de confortáveis performances, as quais, aliadas ao nosso conhecimento, treinamento e disciplina espartana convergem para um vôo excepcionalmente seguro nos dias atuais.
A fôrça centrífuga em uma curva com moto nos dá uma sensação semelhante àquela que ocorre no avião em curva, com a sutil diferença de que, lá em cima entre as nuvens não há as "perigosas pedrinhas" para nos arremessar fora das aerovias, donde se conclui que aqui embaixo a coisa é pior: e haja adrenalina!
Ao arrancar tranqüilamente com sua moto e imprimir velocidades maiores, sua adrenalina também vai aumentando por motivos óbvios. Já no avião este processo emocional é inverso, e explico: ao me posicionar na cabeceira da pista, com tudo checado e ajustado para mais uma decolagem, os segundos que se seguem são os de maior adrenalina, isto por que, acelerar os motores, rolar pela pista e levantar vôo acumulam mais fatores de risco num curto espaço de tempo, sendo esta a fase mais crítica de um vôo.
Terminado este seguimento de decolagem o procedimento é acelerar mais e mais e ganhar ­altitude, atenuando-se aquela tensão dos primeiros momentos na pista com velocidade zero.
Algo extraordinário que curto muito como motociclista é a liberdade junto à natureza e também o aplauso dos ventos quando passo, ouvindo o queimar dos quatro tempos do motor sob meus pés, deixando o tempo e a poeira para trás.
Finalizo com uma dúvida, que você amigo leitor poderá me esclarecer; indago se há algum santo ou santa protetor dos (as) motociclistas? De nós aviadores a padroeira é Nossa Senhora do Loreto.
Meu abraço a todos.




POSTADO POR:EL SOLITÁRIO PATAGÔNICO
às [7:45 AM]


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[25 maio, 2006]




"Patagônia, Juarez outra vez, no 3º Milênio".
Este é o titulo de minha viagem em solitário.Um terço territorial da Argentina é a Patagônia. Dos 36 milhões de argentinos apenas 1.5 milhão lá vivem. Suas longas estradas de asfalto e rípio (cascalho) nos levam a paisagens deslumbrantes, tais como o Glaciar Perito Moreno no lago Argentino, a pingüinera Punta Tombo, a Península Valdes com seu berçário de baleias, lobos e elefantes marinhos, ilha dos pássaros. Em lá estando, veja os desconhecidos bosques petrificados na pré-cordilheira, aproveitando a rota para admirar as pinturas rupestres em Cuevas de Ias Manos. Se você gosta de pesca, então sorria: nada melhor que fisgar salmões no lago Fontana. Há um bom número de lagos e rios piscosos a escolher.Se você aprecia história e cultura a Patagônia é generosa. Conheça os museus paleontológicos em Sarmiento e em Trelew, os museus do Fim do Mundo, dos Yamana e do Presídio, em Ushuaia. Pelas estradas cruzamos com guanacos, nhandus, zorrillos e outras espécies. Chego em Ushuaia! Ela é a recompensa depois de tantos quilômetros enfrentando ventos fortes, poeira, chuva e muito frio. Por falar em frio, saiba que o verão patagônico vai de
dez. a mar., sendo a temperatura média mais alta em jan., com 11 graus. Ushuaia, com 45 mil
habitantes, é deslumbrante, às margens do canal de Beagle, envolta por montanhas nevadas.
Se o tempo ajudar, você poderá fazer uma pesca de mergulho no cabo de Hornos. As fotos explicam minhas andanças pelo deserto: Fui e voltei, amém! Após 95 dias e 10.303 km., desbravei a Patagônia. Comprei uma motoneta de 100 cilindradas, a qual meu neto de 5 anos batizou de "motoca". Comprei um pequeno chassi e nele construí em alumínio essa pequena carreta, também por ele batizada de "carroça" e por mim complementada "austral". Na "carroça austral" levei toda a logística para a aventura, tal como: barraca, roupas, comida, ferramentas, etc. e um transreceptor via satélite. 780 fotos e 25 horas em VHS, para recordar esta viagem única, original, sozinho com meus momentos. Sim, a vida é um perpassar por momentos.
Juarez, El Solitário Patagônico


POSTADO POR:EL SOLITÁRIO PATAGÔNICO
às [3:39 PM]


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